quinta-feira, 22 de setembro de 2011

amores desfeitos


Me iludo em achar que só, sofro de amores desfeitos. Não me lembrava dos poetas, escritores que morreram de amor, ou os cantores que compuseram lindas melodias para alguma persona.  Os grandes pintores acabaram congelando este momento inoportuno em admiráveis obras e os escultores esculpiram a semelhança do seu órgão desfalecido.
Definida por dor  física-mental, por esta amadora escritora a quem vos fala, não é possível reproduzir este doce sentimento dilacerado. Não se torna algo palpável, nem assimilável, sem cheio, tom ou cor (sinônimo de invisível).Mas finalmente se reflete para fora, me decompondo, me frustrando, com lembranças que brincam diante de meus olhos ,sendo difícil controlar as vontades de minha consciência, contra a MINHA vontade me torno uma masoquista pensante.
Acredito na minha sorte, de sentir este malefício...no final ainda posso sentir algo.
Mesmo para este tumor maligno e fictício existe uma cura: O tempo.
A mão que segura a minha em diante, o grande corpo que gera calor contra o meu ,o conforto que apaga minhas lembranças mais dolorosas. O medicamente mais eficiente inventado pelo homem me traz alegria a cada dia, ao perceber que o SOL ainda brilha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário