quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um avião caia e eu era o mesmo



Um avião caia e eu era o mesmo
O mesmo tom da parede ali estava
Indo á cidade na motocicleta em que eu andava
Eu idolatrava a minha trava
E ninguém nunca me esperava

Sentia o som
Antes de perceber
Que naquele mesmo avião estava você
A parede sorria sem temer
Plantaríamos e veríamos os frutos crescer
Velhas histórias na lareira a viver

Chovia
E nós éramos tolos a gritar
Eu mudei para podemos continuar
O que nunca iria começar

O avião caia novamente e eu era novamente o mesmo
O mesmo tom da parede ali estava
Indo á cidade na motocicleta onde você agora estava

Nenhum comentário:

Postar um comentário